As mandalas na tradição budista
tibetana derivam do conhecimento religioso dos lamas.
Essa expressão, lama, significa guru, na tradição hinduísta, mestre. Nesse sentido, os lamas consideram a verdadeira mandala uma imagem interior que, gradualmente, é construída nos momentos de equilíbrio psíquico perturbado ou quando um
pensamento não pode ser encontrado e deve ser procurado, porque não está contido na doutrina sagrada.
Podemos entender assim: a mandala como um guia imaginário
e provisório de meditação. Daí, a mandala pode se manifestar em suas combinações variadas de círculo e quadrado, o
que se chama mundo espiritual e mundo material, respectivamente,
assim como expressa a dinâmica das relações que os unem, em tríplice aspecto, ou seja, plano cósmico, antropológico
e divino. No centro da mandala situa-se o trono da divindadeeleita, sendo que a palavra do mestre é capaz de animá-la.
Observa-se, pela atividade ritualística, que, segundo essa
tradição, a mandala é compreendida como imagem e motor da
ascensão espiritual. Essa ascensão espiritual, na tradição oriental,
procede de uma interiorização cada vez mais elevada da vida ainda de uma concentração progressiva,do
múltiplo no uno: ou seja, o “eu” reintegrado no Todo e
o Todo reintegrado no “eu”.
Além de guia de meditação
oferecer uma classificação e explicação das suas funções.
Essas referidas mandalas podem ser regeneradoras, equilibradoras
e mesmo ativadoras dos processos físicos, podendo produzir
alterações energéticas positivas nos níveis material e
espiritual do homem, de acordo com as tradições religiosas. Diz,
textualmente: “O campo de força de uma mandala modifica a
energia em vários níveis. Ele estimula a mente a equilibrar as
emoções e ativa os processos físicos ajudando a restabelecer sua
função plena. A mandala é uma fonte de cura”
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