MANDALA


A palavra “mandala” se originou partir de uma linguagem clássica indiana do sânscrito. Em muitas culturas é traduzida como significado de “círculo”, porém uma mandala é muito mais do que uma simples forma. Ela representa plenitude, e pode ser visto como um modelo para a estrutura organizacional da própria vida É um diagrama cósmico que nos recorda a nossa relação com o infinito, o mundo que se estende para além de nossa existência e ao mesmo tempo, para dentro de nossos corpos e mentes. Descrevendo tanto aspectos materiais, morais e a realidade, a mandala aparece em todos os aspectos da vida: os círculos celestes que chamamos terra, sol e lua, bem como de forma conceitual nos círculos de amigos, família e da comunidade. A consciencialização da mandala têm o potencial de mudar a forma como vemos a nós mesmos, nosso planeta, e talvez até mesmo a finalidade que damos à nossa própria vida.

29 de jul. de 2009

MANDALA NA TRADIÇÃO BUDISTA



Na tradição budista, notadamente entre os adeptos
da crença tântrica, a chamada mandala kalachakra (mandala da
roda do tempo) está baseada em textos sagrados tibetanos, o
Kalachakra Tantra, que segundo a tradição foi ensinado por Buda.
Nessa mandala procura-se visualizar as divindades e seu resultado,
que é a obtenção da Iluminação.
Essas figurações concêntricas das mandalas são imagens
dos dois aspectos que são complementares e idênticos à realidade:
o aspecto da razão original, que é inata nos seres humanos
(e que utiliza imagens e idéias do Mundo material, ilusório) e o
aspecto do conhecimento terminal produzido pelos exercícios
físicos e mentais que são adquiridos pelos Budas (Iluminados) e
que se fundem uns com os outros, na intuição do estado da mais
alta felicidade possível, chamado Nirvana. Admite-se que esse
estado mental é de grande liberdade e espontaneidade interior
em que a mente humana goza de tranqüilidade suprema, pureza
e estabilidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário