MANDALA


A palavra “mandala” se originou partir de uma linguagem clássica indiana do sânscrito. Em muitas culturas é traduzida como significado de “círculo”, porém uma mandala é muito mais do que uma simples forma. Ela representa plenitude, e pode ser visto como um modelo para a estrutura organizacional da própria vida É um diagrama cósmico que nos recorda a nossa relação com o infinito, o mundo que se estende para além de nossa existência e ao mesmo tempo, para dentro de nossos corpos e mentes. Descrevendo tanto aspectos materiais, morais e a realidade, a mandala aparece em todos os aspectos da vida: os círculos celestes que chamamos terra, sol e lua, bem como de forma conceitual nos círculos de amigos, família e da comunidade. A consciencialização da mandala têm o potencial de mudar a forma como vemos a nós mesmos, nosso planeta, e talvez até mesmo a finalidade que damos à nossa própria vida.

24 de jul. de 2009

CONCEITO DE MANDALA



Pode ser compreendida como circulo mágico, símbolo do centro, da meta e do “si-mesmo”, enquanto totalidade psíquica, de centralização da personalidade e produção de um centro novo nela.
Nesse sentido a mandala é, concomitantemente, a imagem e o motor
da ascensão espiritual, que procede de uma interiorização cada
vez mais elevada da vida. É ainda através de uma concentração
progressiva do múltiplo no uno que o eu pode ser integrado no
todo e o todo reintegrado no eu. Jung recorre à imagem da
mandala para designar uma representação simbólica da psique,
cuja essência nos é desconhecida. Observou que essas imagens
são utilizadas para consolidar o mundo interior e para favorecer
a meditação em profundidade.
Entre as representações , quase sempre encontramos
a imagem dos quatro cantos do Mundo, com um centro de
um círculo dividido em quatro. Jung usou a palavra hindu
mandala (círculo mágico) para designar esse tipo de estrutura,
que pode ser compreendida como uma representação simbólica
do átomo nuclear da pisque humana
Monalisa Dibo
Mestranda em Ciências da Religião – PUC-SP

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